Não foi desta vez que o trote foi substituído,
apesar das tentativas. Para este ano, a Pró-Reitoria de Ensino (PEN/DEG), o
Diretório Central dos Estudantes (DCE) e a Diretoria da Cultura (DCU) da
Universidade Estadual de Maringá (UEM) organizaram a Calourada 2009, para
recepcionar os estudantes nas duas primeiras semanas de aula.
Só que, na
manhã desta sexta-feira (2), os calouros não pareciam muito interessados em
conferir as feiras de livro e artesanato. A maioria estava do lado de fora do
câmpus, participando do trote ou compondo as aglomerações nos bares próximos.
A situação, contudo era esperada. De acordo com informações do DCE, a
adesão maior às feiras, às apresentações culturais e às iniciativas sociais
devem acontecer a partir de quarta-feira, quando a animação com o trote começa a
diminuir.
A artesã Inês Maciel Fenilli, 50 anos, não vê a hora de os
calouros deixarem as ruas para conhecer a universidade e conferir de perto as
bolsas que ela produz, uma a uma.
Espero que as vendas ajudem a aumentar
a renda do mês, disse. Mas o movimento só deve melhorar de verdade após o dia
5, quando as pessoas recebem o salário.
Para o historiador Ricardo
Perez, também integrante do DCE, é difícil fazer com que os estudantes não
realizem trote no início das aulas. É uma espécie de ritual para marcar uma
nova fase na vida de cada um deles, explicou.
Por outro lado, é
preciso orientar e oferecer opções de atividades, para se criar nova cultura de
hábitos no início do ano letivo.
Assim que os trotes terminarem, serão
distribuídas centenas de manuais para os calouros, com a programação completa da
Calourada 2009 e quais outros serviços a universidade oferece.