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    11-07-2024
    A UEL (Universidade Estadual de Londrina) e a UEM (Universidade Estadual de Maringá) estão entre as melhores do Brasil no ranking sobre publicações científicas. A classificação Leiden Ranking 2024 inclui 1.506 universidades de 72 países. A duas se destacam no grupo de 38 instituições de ensino superior brasileiras ranqueadas.



    Elaborado pelo Centro de Estudos em Ciência e Tecnologia (CWTS, na sigla em inglês) da Universidade de Leiden, na Holanda, o ranking buscou informações na base de dados multidisciplinar Web of Science. Foram considerados artigos de pesquisa e artigos de revisão publicados de 2019 a 2022. Neste período, de acordo com o levantamento, a UEM teve 1.926 e a UEL 1.341 artigos publicados.Na metodologia utilizada pelo CWTS os dados são coletados diretamente dos sites das universidades e da base de dados, dispensando a inscrição de candidaturas pelas instituições de pesquisa.Um sistema automatizado de busca de informações compila dados de três bases de periódicos divididos em cinco áreas do conhecimento: Ciências Biomédicas e da Saúde; Ciências da Vida e da Terra; Matemática e Ciência da Computação; Ciências Físicas e Engenharia; e Ciências Sociais e Humanas.De acordo com o reitor da UEM, Leandro Vanalli, a posição da universidade no ranking demonstra a relevância social e a qualidade das pesquisas realizadas na instituição.



    “As universidades estaduais estão no Interior do Estado, em contato com diferentes realidades, e as pesquisas desenvolvidas por elas refletem o alcance das universidades. São pesquisas aplicadas de interesse social, que contribuem para o desenvolvimento do Estado em todas as áreas do conhecimento. Isso também mostra a importância do investimento público que tem sido realizado na formação dos pesquisadores”, destaca o reitor.



    As publicações contabilizadas seguem alguns requisitos, os textos acadêmicos são compilados de revistas científicas internacionais, com redação em inglês e com um ou mais autores. Os textos que têm apenas um autor possuem maior peso em relação aos artigos com autoria coletiva.



    As universidades foram avaliadas por meio das seguintes características: impacto científico, colaboração – interinstitucional, internacional e com a indústria – artigos publicados na modalidade de acesso aberto e também pela diversidade de gênero na autoria das produções.



    Entre as 38 universidades brasileiras ranqueadas, seis instituições são estaduais e estão classificadas na seguinte ordem: 1º lugar a Universidade de São Paulo (USP); 2º Universidade Estadual Paulista (Unesp); 3º Universidade de Campinas (Unicamp); 20º Universidade Estadual de Maringá (UEM); 26º Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e 29º Universidade Estadual de Londrina (UEL).

    Além das estaduais, o ranking destaca 30 universidades federais (uma delas é tecnológica e outra é rural), e duas Pontifícias Universidades Católicas.

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    24-06-2024
    Um projeto de extensão da UEM (Universidade Estadual de Maringá), vinculado ao Departamento de Agronomia, mantém hortas comunitárias em casas de recuperação, que atendem pessoas em situação de rua ou em tratamento da dependência de substâncias químicas, no distrito da Iguatemi, na zona rural de Maringá, região Noroeste do Paraná.



    Seguindo os princípios de responsabilidade social, sustentabilidade e segurança alimentar, as produções hortaliças ficam próximas da Fazenda Experimental da UEM, em comunidades terapêuticas como o Projeto Vida e o Recanto Mundo Jovem.Na Casa de Acolhida Coração Imaculado há, ainda, criações de suínos, ovinos e aves. Todas as culturas são mantidas com o trabalho voluntário de cerca de 80 internos das casas de recuperação, que enxergam, no projeto, uma oportunidade de aprendizado, trabalho e ressocialização.Com a coordenação do professor José Gilberto Catunda Sales, uma equipe formada por estudantes de graduação e profissionais graduados pela UEM é responsável pela implantação e o suporte técnico às hortas e às criações de animais. Os estudantes participantes recebem bolsas de extensão universitária.Para o diretor-geral da Seti, Jamil Abdanur Júnior, a extensão universitária tem papel fundamental na integração da universidade com a sociedade. “Esses projetos trazem retorno social e posicionam a ciência e a universidade a serviço das pessoas.”



    Passando por formatos variados e contando com o envolvimento de outras organizações de Maringá, o projeto existe desde 2018, com o foco na ressocialização de pessoas em recuperação.



    Produção alimentar

    As hortas comunitárias abastecem as cozinhas das próprias casas de recuperação e o excedente é comercializado com estabelecimentos da região, como forma de geração de renda aos participantes.



    Há cultivos de alface, repolho, brócolis, couve, acelga, chuchu, abobrinha, salsinha, cebolinha, manjericão e outros. Já o manejo de animais envolve as criações de coelhos, ovelhas, patos e porcos. Livre de agrotóxicos, a produção garante a segurança alimentar dos internos e agrega conhecimento prático à formação dos universitários.
    O professor Gilberto Catunda Sales destaca que o propósito principal é o impacto social, tanto nas pessoas das casas de recuperação, quanto nos estudantes.



    “Os internos observam que as plantas cultivadas por eles mesmos na horta agora estão produzindo, e isso é prazeroso para as pessoas que estão em recuperação, pois é uma forma de laborterapia voluntária”, salienta. “Se conseguirmos passar o senso de responsabilidade social para os estudantes, tenho certeza que eles viverão em uma sociedade mais solidária e comprometida com o futuro”.



    A aluna do terceiro ano do Curso de Zootecnia da UEM, Analice de Lima Lopes, comenta sobre a atuação no projeto com as criações de animais. “Gosto muito do projeto, porque conseguimos aplicar um pouco do que aprendemos na faculdade e esse é um dos meus grandes interesses, além de ajudar os internos, que ganham renda ou a própria proteína para consumo”, enfatiza.
    O agrônomo Eugênio Dias de Oliveira da Silva acredita que a participação no projeto dá oportunidade de crescimento pessoal e profissional. “Participo desse projeto desde 2019, quando ainda era um estudante, e hoje atuo como bolsista recém-formado e fico responsável por guiar os alunos na parte prática”, diz. “Acredito que, para me tornar um bom profissional, tenho que saber trabalhar com diferentes pessoas e essa troca de experiências, com certeza, tem agregado muito na minha trajetória”, afirma.
    Também participam do projeto os estudantes de Agronomia André Tormena, Eloisa Rosseto Signori, Guilherme Boline de Souza, Gustavo Lehn Manini e João Paulo de Figueiredo Freitas.

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    18-04-2024
    O HUM ( Hospital Universitário Regional de Maringá Maringá) é o único hospital do Interior do Estado a realizar pelo SUS (Sistema Único de Saúde) o implante coclear, um dispositivo de alta tecnologia utilizado na reabilitação da surdez, que beneficia pacientes de todas as idades. O hospital presta atendimento para os 115 municípios que fazem parte da macrorregião Noroeste. O HUM é habilitado desde 2014 para realizar dois procedimentos por mês – as primeiras começaram em 2016.



    Jeferson Mendonça, médico responsável pela cirurgia e professor da UEM (Universidade Estadual de Maringá), explica que o processo para implantação deste serviço no HUM envolveu algumas etapas, com credenciamento pelo Ministério da Saúde, baseado em uma portaria com várias exigências. “Fomos pleiteando os equipamentos através de projetos e fizemos um convênio com o Instituto da Audição, que é uma clínica particular. Isso possibilitou termos profissionais fonoaudiólogos e equipamentos de audiologia de modo mais rápido”, afirma.O implante coclear é um procedimento complexo desde seu diagnóstico, pois deve ser bem detalhado para ter certeza que o paciente tem uma perda de audição muito severa. “Ainda nesta fase são necessários exames de imagem para verificar se a anatomia é viável para o procedimento. Uma vez confirmando a indicação, é realizada uma cirurgia que implante um dispositivo eletrônico no crânio do paciente. Este tem um feixe de eletrodos que é inserido na cóclea, parte interna do ouvido de onde parte o nervo auditivo e que não funciona mais nestes pacientes”, explica.O feixe de eletrodos tem a intenção de aproximação com o nervo auditivo, pois o princípio de funcionamento do implante é a estimulação direta. Para isso o paciente usa um dispositivo externo chamado processador de fala, que capta o som por meio de um microfone, transforma em sinais elétricos e passa essas informações ao dispositivo interno através de uma antena coaptada à pele por um imã. Assim, dispositivo interno estimula o nervo e o paciente tem a sensação auditiva.Tempo de duração da cirurgia



    A cirurgia dura em torno de três horas e geralmente o paciente recebe alta no dia seguinte com orientação a ter um repouso relativo durante a primeira semana. Pouco tempo depois é realizada uma consulta de retorno para constatar a boa evolução do procedimento e a partir disso o paciente é acompanhado pela equipe de fonoaudiólogos, sendo uma das fases mais importantes do tratamento.



    Além do HUM, que recebe recursos do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, o Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, também realiza o procedimento, de maneira privada e pelo SUS.

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    22-03-2024
    A ordem de serviço para a conclusão das obras do Bloco S-40 foi assinada nesta quinta-feira (21) pela UEM (Universidade Estadual de Maringá). O local será a sede da Unidade de Reabilitação Física e Mental dentro do complexo do HUM (Hospital Universitário de Maringá), localizado na avenida Mandacaru, 1590.



    A nova unidade será destinada ao atendimento individual e coletivo dos pacientes que necessitam de atenção no que se refere à reabilitação física e psicossocial, bem como a um grupo específico de psicopatologia que são os autistas. Além dos ambientes internos, há previsão de um espaço externo denominado Jardim Japonês, que servirá para tratamento, lazer, descanso dos pacientes e contemplação, concomitantemente com a Academia ao Ar Livre.A obra terá também aquecimento solar de água, sistema de aproveitamento de água de chuva e sistema de energia solar fotovoltaico. "A assinatura desta ordem de serviço é muito especial não só pelo fato de concluirmos mais uma obra, mas também por se tratar do término de uma unidade que irá prestar atendimento de grande relevância para a comunidade de Maringá e região”, disse o reitor da UEM, Leandro Vanalli.



    “A unidade irá prestar atendimento aos pacientes do Hemocentro, os hemofílicos e, principalmente, falcêmicos, como também os doentes da reumatologia, que encontram bastante dificuldade em ter atendimento, sendo que o nosso ambulatório de reumatologia é um dos mais procurados. Poderá também atender os pacientes da ortopedia, que precisam de uma reabilitação mais rápida", complementou Silvia Maria Tintori, chefe do DMD (Departamento de Medicina).A empresa contratada para a concluir a obra em seis meses é a Batech Construção e Engenharia e o valor licitado para execução é R$ 2.301.599,98.

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    17-06-2024
    A UEM (Universidade Estadual de Maringá), em parceria com a PPG (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação), a PEN (Pró-Reitoria de Ensino) e a PAD (Pró-Reitoria de Administração), viabilizou a assinatura do software antiplágio Turnitin Feedback Studio, uma ferramenta para inibir plágios, ou seja, a produção de trabalhos acadêmicos com a utilização de ideias e conteúdos de terceiros sem o devido crédito.

    O processo da contratação de assinatura do programa foi todo realizado pela BCR (Biblioteca Central), órgão ligado a PEN, mas a gestão do contrato está a cargo da PPG, onde é mais forte a produção de pesquisa.Segundo a BCE, PEN e PPG, o software escolhido lidera o mercado de soluções tecnológicas em integridade acadêmica. O mesmo programa também é utilizado pela Eduem (Editora da UEM) para análise das publicações.
    O investimento na assinatura anual do plano intermediário da ferramenta foi de cerca de R$ 60 mil e permite o cadastro de três mil usuários da comunidade universitária.“A UEM já teve esse software no passado e o seu histórico é muito bom. Por isso, ele foi escolhido. Entendemos que uma universidade que possui uma produção científica como a da UEM precisa estar precavida e tratar a integridade acadêmica como uma prioridade”, frisa o pró-reitor de PPG, Mauro Ravagnani.



    Desde o mês passado, o recurso já está sendo usado para varredura de teses, dissertações, TCCs (Trabalhos de Conclusão de Curso), artigos científicos e, recentemente, também das redações de candidatos do Processo de Vagas Remanescentes via Histórico Escolar.



    De acordo com o pró-reitor de Ensino, Marcos Vinicius Francisco, cerca de 2% das redações encaminhadas via online foram reprovadas por estarem plagiadas.



    Ele conta que já teve experiência de usar a ferramenta. “O relatório do Turnitin não só mostra os trechos que têm similaridades, como ele mostra a origem, de onde foi extraído”, afirma.



    Ao mesmo tempo, Francisco alerta que é preciso ter parcimônia ao analisar o relatório, pois muitas similaridades são naturais pela recorrência de palavras usuais, como “transformação social”, “educação para uma formação crítica”, entre outras.Na avaliação da diretora da BCE, Márcia Regina Paiva, o uso do programa Turnitin proporciona três benefícios.



    “Além da universidade, o curso e o autor ganham com a garantia de ineditismo do trabalho já que a ferramenta faz a leitura na web, comparando o texto colocado para a varredura com mais de 111 milhões de páginas. Quanto mais originalidade tiver o trabalho, melhor será, pois vai ser mais consultado e citado. Além disso, é importante salientar que tivemos uma vantagem de verificação também da Inteligência Artificial”, complementa.



    Paiva detalha ainda que é preciso excluir da varredura as referências bibliográficas, anexos e apêndices, deixando apenas o conteúdo, da introdução até a conclusão, partes que não devem ter similaridade com outros conteúdos.



    “Com o uso do Turnitin, a UEM vai ter uma garantia de que as publicações são inéditas, garantindo uma vantagem na qualidade do trabalho, melhorando o ranqueamento da Universidade dentro das pesquisas”, afirma.



    Segundo Paiva, assim como aconteceu com a plataforma digital MB (Minha Biblioteca) e a BV (Biblioteca Virtual) da Pearson, que foram adquiridas por uma compra coletiva para todas as Instituições de EIS (Ensino Superior) públicas paranaenses, pela parceria da Fundação Araucária e Seti (Secretaria de Estado da Ciência Tecnologia e Ensino Superior), o próximo passo é pedir uma assinatura desse sistema antiplágio coletiva para as sete universidades estaduais.



    “Atualmente, somente a UEM tem o mesmo software e a UEL (Universidade Estadual de Londrina) está em fase de orçamentos para aquisição”, afirmou Paiva.



    TURNITIN FEEDBACK STUDIO



    A ferramenta apresenta, dentre outras funções, o relatório de similaridade, que identifica rapidamente textos não originais ou citados indevidamente, destacando similaridades com a maior base de dados mundial da internet e conteúdo de trabalhos acadêmicos e científicos, além de indexar páginas da internet em si.



    Cada semelhança é codificada por cores para apoiar os professores a interpretarem o relatório com mais facilidade.



    Um diferencial importante desta ferramenta é que ela permite não apenas a verificação de similaridade em si, mas oferece um ambiente colaborativo para aluno e professor discutirem os casos específicos de plágio por meio de observações do professor para o aluno feitas diretamente sobre o documento acadêmico em revisão.



    Neste sentido, a ferramenta apresenta caráter formativo e preventivo, evitando a situação constrangedora de verificar o plágio apenas na etapa final da defesa de monografia, tese ou dissertação.A Turnitin é utilizada em diversas instituições acadêmicas de renome em todo o mundo, assim como no Brasil.

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