Setor atende em média 15 bebês por mês e conta com equipe multiprofissional especializada
Atendimento humanizado e ambiente acolhedor, assim é a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM). O setor, que completou recentemente 25 anos de funcionamento, atendeu no último ano 183 bebês, com média mensal de 15 pacientes.
Com infraestrutura adequada e equipe multiprofissional especializada, a unidade proporciona um tratamento de qualidade aos bebês prematuros, ou aqueles com até 28 dias de vida, que apresentam algum tipo de complicação antes ou após o nascimento, como casos de anóxia neonatal ou complicações durante o parto.
A UTI Neonatal do HUM, que foi aberta por meio de recursos Estaduais e Municipais, atende os 30 municípios pertencentes a 15ª Regional de Saúde. Além disso, o hospital é a referência do Sistema Único de Saúde (SUS) para cirurgia pediátrica na macrorregião Noroeste com 115 municípios. Atualmente conta com seis leitos de UTI, quatro semi-intensivos e três leitos exclusivos para realização do Método Canguru, que proporciona o contato pele a pele do recém-nascido com sua mãe ou pai.
A equipe da unidade é composta por enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. Conta também com o apoio dos serviços de Psicologia, Serviço Social e Banco de Leite Humano.
A enfermeira Sonia Aparecida Castilho, que atua desde a inauguração da UTI, destaca que atuar neste setor do hospital demanda mais que habilidades técnicas no cuidado ao recém-nascido. É necessário um elo de amor, carinho e acreditar em fazer a diferença na vida desses pequeninos.
“Fazer parte da dessa história me deixa muito feliz! Inúmeros bebês passaram por essa unidade e acredito ter proporcionado cuidados específicos com segurança e sensibilidade, nesse cenário de fragilidade e instabilidade. Vários familiares nos procuram para mostrar suas criancinhas, em forma de agradecimento. Assim, percebemos o quanto foi importante a nossa conexão de cuidado, afeto e carinho”, afirma Sonia.