Colégio também alcançou, na cidade, o segundo lugar nos anos iniciais do ensino fundamental
O Colégio de Aplicação Pedagógica (CAP) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) atingiu excelente desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2019, divulgado, ontem (15), alcançando isolado o primeiro lugar em Maringá no ensino médio e, ao lado do Colégio Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira (JK), obtendo a primeira colocação no ensino fundamental dos anos finais (6º ao 9º ano).
A nota do CAP para o ensino médio foi de 5,4 ante a média de 4,4 para o Estado do Paraná e de 4,5 para o município de Maringá. A nota do Colégio para os anos finais do ensino fundamental foi de 6,3, a mesma registrada pelo JK, e acima das médias do município e do Estado, ambas de 5,1. Nos anos iniciais do ensino fundamental (até o 5ª ano), o CAP, com outras instituições, ficou em segundo lugar, com 7,7, a um décimo da primeira colocada, a Escola Municipal Professor Milton Santos.
Para os diretores Cecilia Pope Guerra, Sergio Alvarez e Luciana Lacanallo, o desempenho do CAP da UEM deve ser atribuído ao trabalho coletivo, aos profissionais que integram a direção da escola, à equipe pedagógica e os professores. Docente do Departamento de Teoria e Prática da Educação (DTP), Luciana entende também que o resultado é decorrente de um trabalho coletivo do início ao fim, fruto de uma escola comprometida com projetos, pesquisas e muito estudo.
O Ideb
Criado em 2007, o Ideb é feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC). Reúne em um único indicador os resultados do fluxo escolar e das médias de desempenho nas avaliações de Língua Portuguesa e Matemática.
O cálculo parte dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
O Índice varia de 0 a 10 e avalia a evolução da aprendizagem no país, com base no desempenho dos alunos em e Língua Portuguesa e Matemática. O objetivo é levar o Brasil a atingir a mesma média de conteúdo de alunos de países desenvolvidos (OCDE).
O resultado divulgado ontem, com base em 2019, mostra que o Brasil atingiu outra vez a meta nos anos iniciais do ensino fundamental, mas ainda falha nos anos finais. No ensino médio, a avaliação ficou longe da meta.
O Ideb é referência na elaboração de política pública para avanços no setor, e uma ferramenta para acompanhamento das metas de qualidade para a educação básica, que tem estabelecido, como meta para 2021, alcançar a média 6, valor equivalente aos patamares vigentes nos países desenvolvidos
Em uma escala de zero a 10, a meta é chegar a 6 na média geral, tanto em escolas públicas quanto particulares.
Porém, os prazos são diferentes para cada etapa, com previsão de o Brasil chegar em 6 até 2021 para os anos iniciais do ensino fundamental (hoje está em 5,9); até 2025 para os anos finais (atingimos 4,9); e até 2028 para o ensino médio (atualmente é de 4,2).