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A Pró-Reitoria de Ensino por meio da Assessoria de Programas e Projetos, juntamente com a Comissão Local da Universidade para os Índios (CUIA) tem acompanhado os estudantes indígenas nos cursos de graduação presencial e a distância 

As leis estaduais 13.134/2001 e 14.995/2006 garantem o acesso ao ensino superior dos povos indígenas territorializados no Paraná, por meio de vagas suplementares. Desta forma, a Universidade Estadual de Maringá tem 53 estudantes matriculados em diferentes cursos de graduação, presenciais e EaD, que são provenientes de Terras Indígenas do Estado.

Em decorrência da pandemia pela Covid-19, os alunos tiveram que retornar para as comunidades de origem. Porém, com o Ensino Remoto Emergencial (ERE), autorizado em caráter excepcional, pela Resolução nº 006/2020-CEP-UEM, o Setor de Projetos e Programas da Diretoria de Graduação e Ensino (DEG) da PEN, juntamente com alguns membros da CUIA ampliada da UEM, coordenadores de cursos e pesquisadores do Laboratório de Arqueologia, Etnologia e Etno-História (PIESP/LAEE) tem exercido uma mediação pedagógica e técnica aos estudantes indígenas.  

De acordo com a Assessora de Programas e Projetos da PEN, Profa. Jani Moreira, nas terras indígenas os sinais de Internet são mais limitados, bem como o acesso à equipamentos. “Tivemos dezesseis estudantes indígenas que se inscreveram no Projeto de Inclusão Digital para o empréstimo de smartphones e pacote de dados. Alguns acadêmicos indígenas ainda não conseguiram retirar os equipamentos por questões de logística. Outros tiveram a possibilidade de retirar os equipamentos emprestados no campi da UEM, em Ivaiporã. Dois estudantes receberão na semana que vem, via Correios, um em São Jerônimo da Serra-PR e outro na terra indígena em Rio das Cobras-Nova Laranjeiras-PR”, detalha a professora. 

A Assessora também destaca o esforço empreendido pelos alunos para conseguirem avançar nos estudos. “Como em muitas terras indígenas, a rede da Internet não chega de modo satisfatório, os estudantes necessitam se deslocar para locais mais altos, na própria terra indígena onde o sinal é melhor”. 

Em contato com estudantes indígenas, ao relatarem suas dificuldades, eles destacam a importância de terem o acesso às aulas no ensino remoto e defendem a política de inclusão dos povos indígenas do Paraná. Segundo a Assessora de Programas e Projetos da PEN, a UEM já formou 24 indígenas em diferentes cursos de graduação, 3 mestres na pós-graduação e 2 indígenas estão atualmente matriculados em cursos de Mestrado e Doutorado.

 

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Com a política de inclusão dos povos indígenas, o aluno Jederson Rodrigues está conseguindo acompanhar as aulas da graduação em Pedagogia