Recursos garantem o investimento em pesquisa envolvendo desde o aluno do ensino médio
A Universidade Estadual de Maringá conseguiu captar R$ 3.080.400,00 junto às agências de fomento federal e estadual e ao orçamento da própria instituição, beneficiando quase 700 alunos com bolsas de iniciação científica ou tecnológica para o ciclo 2020-2021. O resultado revela o êxito histórico da equipe de trabalho da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG), setor responsável por manter o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti) na UEM.
Dos mais de três milhões garantidos para os estudantes, R$ 1.669.200,00 são provenientes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do governo federal; R$ 1.036.800,00 virão da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FA), do Estado do Paraná; e R$ 374,400,00 sairão do orçamento da UEM.
Pró-reitor da pasta, o professor Clóves Cabreira Jobim lembra que esta atuação da PPG ao longo do tempo tem garantido os quantitativos de bolsas para a Universidade, ou seja, “os nossos alunos de ensino médio e de graduação não tiveram nenhum impacto com cortes de bolsas”.
O funcionamento do Pibic e do Pibiti garante, na avaliação da PPG, melhor estrutura e qualidade para as pesquisas e seus resultados. Jobim reitera que a quantidade de bolsas oferecidas depende, sobretudo, da atuação da equipe da pró-reitoria na captação destes recursos.
"Instrumento valioso"
A UEM é reconhecida nacional e internacionalmente como referência em pesquisas em várias áreas do conhecimento. Na instituição, elas são feitas envolvendo alunos desde o ensino médio até a pós-graduação. “Esta característica ajuda a UEM a promover e fomentar o desenvolvimento e a manutenção da pesquisa científica e tecnológica e a formação de recursos humanos qualificados para a pesquisa, em todas as áreas do conhecimento”, explica o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação.
Dentro desta perspectiva, ele esclarece que a inserção precoce de alunos do ensino médio e de graduação em projetos de pesquisa se torna um instrumento valioso para despertar e aprimorar qualidades desejadas em um profissional de qualquer área do conhecimento.
Além disso, “esta inserção estimula e inicia a formação daqueles mais vocacionados para a pesquisa”, diz Jobim, para quem “da perspectiva dos alunos, um projeto de iniciação científica é uma excelente estratégia para que os estudantes busquem e ampliem o conhecimento por si próprios”.