UEM é uma das instituições participantes do projeto
Através de uma videoconferência foi feito o lançamento do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) da Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná, envolvendo a Rede Paranaense de Coleções Biológicas (Taxonline).
Composto, hoje, por 14 instituições de pesquisa, incluindo a UEM (Universidade Estadual de Maringá), o projeto Taxonline existe desde 2005. Foi criado com o objetivo principal de informatizar e disponibilizar, via internet, as informações contidas nos acervos das coleções microbiológicas e zoológicas biológicas, contribuindo assim para a conservação, organização de estudo da biodiversidade do Estado. Além de tornar o conhecimento da imensa biodiversidade nacional em produtos e processos mais sustentáveis em longo prazo.
Ao alinhar-se ao Plano de Gestão do Governo, o projeto deve ter um salto garantido pelo apoio na ampliação e informatização das coleções, além da promoção de melhorias e modernização nos bancos de dados.
A estruturação do Napi Taxonline se deu através da assinatura de um protocolo de intenções entre a Fundação Araucária e as instituições integrantes da Rede, que terá a vigência de quatro anos.
A conferência que marcou o lançamento do Napi foi realizada no início deste mês com a participação remota de mais de 100 pessoas, incluindo pesquisadores e autoridades que estavam assistindo à transmissão ao vivo. Ela foi comandada pelo presidente da Fundação Araucária, Ramiro Warhrhaftig; e pelo diretor científico, tecnológico e de inovação, Luiz Márcio Spinosa. Entre os “presentes” estavam o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, o reitor da UEM, Julio César Damasceno, e representantes das universidades estaduais e demais entidades que integram a Rede .
Um dos principais objetivos do Napi Taxonline é aproximar as empresas das coleções biológicas científicas, considerando principalmente o potencial relevante das microbiológicas para a biotecnologia e inovação. Nesse sentido, o reitor da UEM acredita que a proposta vai ter impacto positivo na aproximação da universidade à sociedade, assim como na eficiência de uso dos recursos públicos.
“O Napi Taxonline é pioneiro e promete dar um efeito aditivo, colocando a identidade de cada instituição em parceira, multiplicando as forças individuais. Por esse motivo, parabenizo a Rede pela história de relevantes trabalhos e destaco que a UEM tem total engajamento nessa soma de esforços que é estratégica para o Paraná”, ressaltou Julio Damasceno.
A projeção é que o Napi também aumente a capacidade das Instituições Paranaenses de competir com iniciativas internacionais focadas em biotecnologia e inovação, mercado de cerca de 400 bilhões de dólares e com projeção para atingir quase 750 bilhões de dólares em 2025.
O Taxonline pode tornar-se uma referência nacional e internacional em estudos que contemplam a biodiversidade, principalmente em taxonomia, fortalecendo o papel estratégico do Paraná no avanço científico e tecnológico voltado à conservação e uso sustentável da biodiversidade e no acesso ao patrimônio genético no Estado.
“Devemos sempre trabalhar desta forma: em rede e somando forças, pois assim faremos com que o Paraná se desenvolva cada vez mais no âmbito da ciência, da tecnologia e da inovação”, disse Aldo Bona, que também representou o governador Carlos Massa Ratinho Júnior no evento.
Coleções da UEM
A participação da UEM na Rede se dá desde 2005 através das coleções do Núcleo de Pesquisa em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura (Nupélia), do Herbanário e mais recentemente também da coleção de culturas microbianas do Laboratório de Micologia Médica, ligado ao Lepac (Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas).
* Com informações da Fundação Araucária