Gestores da universidade recebem comissão de avaliação externa e chefe de divisão da Seti
Nesta semana, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) está passando por um processo de recredenciamento institucional, coordenado pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) do Paraná e em atendimento a uma deliberação de 2017 do Conselho Estadual de Educação. Hoje (24) ocorre o primeiro dia de visitas in loco da comissão de avaliação externa, que analisa se a UEM está autorizada a continuar suas atividades por pelo menos mais dez anos.
Além de conhecerem recursos, instalações e funcionamento da UEM, os avaliadores reúnem-se com gestores e verificam documentos para, posteriormente, escreverem um relatório de verificação, que contemplará: Organização Institucional; Políticas, Normativas e Práticas Institucionais para o Ensino (Graduação e Pós-Graduação), a Pesquisa e a Extensão; Corpo Social; e Infraestrutura. Também é momento de credenciamento oficial do Câmpus Regional do Vale do Ivaí, em Ivaiporã (PR) – o mais novo dentre os sete câmpus da UEM, criado em 2010.
Os avaliadores designados para a UEM são os doutores Ana Cleide Chiarotti Cesário, professora aposentada e ex-pró-reitora de Planejamento da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Benjamim de Melo Carvalho, professor e ex-pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), e Maria Amélia Sabbag Zainko, professora aposentada, ex-pró-reitora de Graduação e ex-vice-reitora da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Durante a visita estão presentes membros da Reitoria, das Pró-Reitorias e de departamentos, acompanhados da assessora especial para Recredenciamento Institucional, Sistematização e Análise de Informações da UEM, Márcia Marcondes Altimari Samed, e do chefe da Divisão de Regulação e Avaliação da Seti, Mário Cândido de Athayde Júnior. “Cursos e instituições são criados, reconhecidos, mas não são ad infinitum [para sempre] reconhecidos. A cada período de tempo é necessário que se submetam a processos de avaliação”, justifica Athayde Júnior.
“A qualidade do sistema de ensino superior do Paraná é reconhecida em diversos processos de avaliação. Esse é um momento importante para as universidades e cada comissão tem autonomia e compromisso para apontar quais aspectos devem ser aprimorados”, declara Aldo Bona, superintendente da Seti. O recredenciamento já ocorreu na Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) e na Universidade Estadual do Paraná (Unespar). Agora, além de UEM, estão nesse processo UEL, UEPG e as estaduais do Centro-Oeste (Unicentro) e do Oeste do Paraná (Unioeste).
De acordo com a Seti, a avaliação de potencialidades e melhorias dura 60 dias. Na sequência, cada universidade tem acesso ao seu relatório e pode fazer considerações sobre ele; depois, os processos de recredenciamento são encaminhados ao Conselho Estadual de Educação para deliberação – aceite ou negativa de recredenciamento. Em caso de parecer favorável, a documentação é destinada à Seti para expedição de Resolução Secretarial e, então, é enviada ao Governo do Estado do Paraná para emissão de Decreto de Recredenciamento.
Histórico – Em 11 de maio de 2019, a UEM completou 43 anos de reconhecimento como fundação de ensino superior pelo Conselho Federal de Educação. Antes disso, a UEM funcionava havia seis anos a partir da incorporação de três faculdades isoladas. Portanto, em 2020 a Universidade Estadual de Maringá completará seu jubileu de ouro, fará 50 anos de existência.