A premiação foi anunciada pela Capes, órgão do Ministério da Educação, e entrega será no dia 13 de dezembro
Uma tese de doutorado sobre a utilização do instrumento japonês Soroban na formação de conceitos matemáticos pelas pessoas com deficiência intelectual, ganhadora do "Prêmio Capes de Tese 2018 da área de Ensino" teve a co-orientação da professora Elsa Midori Shimazaki, do Departamento de Teoria e Prática da Educação (DTP), da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
A Capes é a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, órgão do Ministério da Educação (MEC). O anúncio da premiação ocorreu no último dia 28 de setembro, em Brasília, e a vencedora da categoria foi Lucia Virginia Mamcasz Viginheski. Ela defendeu a tese em 2017, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
A premiada foi aluna de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia, do Câmpus da UTFPR em Ponta Grossa.
Ábaco japonês que ensina as pessoas a fazer contas com agilidade e perfeição, o Soroban é uma ferramenta que permite operações como adição, subtração, divisão, multiplicação e extração de raízes quadrada e cúbica.
A tese “O Soroban na formação de conceitos matemáticos por pessoas com deficiência intelectual: implicações na aprendizagem e no desenvolvimento” foi orientada pela professora Sani de Carvalho Rutz da Silva, da UTFPR.
O estudo foi aplicado numa escola de Educação Básica na modalidade Educação Especial, com a participação de oito estudantes com deficiência intelectual. A pesquisa teve início no ano de 2015 e foi concluída em 2016.
Ao divulgar os nomes dos vencedores em cada área, a Capes considerou que a contribuição do estudo feito por Lucia "certamente será de extrema importância para o desenvolvimento e aprimoramento da área, bem como para o avanço da pós-graduação e do conhecimento científico de qualidade no Brasil".
A cerimônia de entrega dos prêmios será realizada no dia 13 de dezembro, em Brasília.