Documento sugerindo um programa de apoio aos estudantes foi entregue ao reitor da UEM, Mauro Baesso
O Programa Integrado de Ação Social (Proação), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), juntamente com representantes dos centros acadêmicos, entregaram, na última sexta-feira (1), ao reitor Mauro Baesso, e ao vice-reitor, Júlio Damasceno, o documento que visa criar uma Política de Apoio e Permanência dos Estudantes (PAE) na universidade.
A proposta se justifica com base nas pesquisas que apontam dificuldades sociais e psicológicas que os estudantes enfrentam e na ausência de uma política social institucionalizada no que se refere à essas demandas. O programa pretende interferir principalmente nas áreas de transporte e acessibilidade, moradia estudantil, promoção da saúde e alimentação. A primeira ação da PAE foi promover o projeto Palco Livre, que oferece um espaço de música, arte e interação entre os alunos.
De acordo com a coordenadora do Proação, Catarina Makiyama, “é preciso realizar um trabalho de prevenção, para ajudar os discentes antes que eles adoeçam”. Segundo a pesquisa feita pelo Programa, 76% dos alunos sofrem com ansiedade e 46,1% têm baixo desempenho acadêmico devido a problemas emocionais.
O reitor compreende a importância do documento e da institucionalização de uma política de assistência estudantil e aponta algumas ações que já estão sendo realizadas pela Comissão de Direitos Humanos, como o trabalho preventivo contra assédios no câmpus e a concessão bolsas de permanência para alunos da Diretoria de Assuntos Comunitários (DCT).
Baesso destaca que o mais importante no momento é “pensar na integração da área social com a área da saúde e realizar esse suporte aos estudantes em um local físico, para que eles saibam onde procurar por assistência”. A PAE está em processo de criação e prestes a ser submetida à discussão e aprovação no Conselho Universitário (COU).
*(Com orientação dos jornalistas da Assessoria de Comunicação)