Lúcio Tadeu Mota, Mário de Azevedo, Elza Kimura Grimshaw, Sandra Pelegrini, Alexandra Campos, Fernando Campos e José Carlos CalazansA UEM e a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia (Lisboa/Portugal) firmaram um protocolo de cooperação, com o objetivo de organizar a co-participação em cursos livres, de especialização, mestrado e seminários de pesquisa, promovendo o acesso do corpo docente e discente entre as duas instituições. Além disso, o acordo propõe o intercâmbio de docentes e discentes e o partilhar das experiências de pesquisas no âmbito dos serviços prestados à comunidade.

 

 

Os contatos foram intermediados pela professora Sandra Pelegrini (Departamento de História da UEM), que atua na linha de pesquisa Fronteiras, Populações e Bens Culturais, que é uma linha similar desenvolvida na universidade portuguesa. O acordo já entrou em ação. Pelegrini e Fernando Campos já vão começar a levantar informações sobre as relações entre as comunidades e o patrimônio imaterial (festas, celebrações, aprender de ofício, religiosidades) de regiões de seus países. Além disso, Campos vai fazer o mesmo trabalho no Norte da África. Depois, os dados passarão por uma análise comparativa, visando a pensar em formas de gestão e sustentabilidade do patrimônio imaterial nessas regiões onde há lusofonia (onde é falada a língua portuguesa).

José Carlos Calazans e Fernando Campos reuniram-se com professores da UEM para discutir as propostas do acordo e explicaram os trabalhos e as linhas de pesquisa desenvolvidos na Universidade Lusófona. Fernando Campos também participou da mesa-redonda Patrimônio Cultural: religiosidade e etnicidade, dentro da programação da XIV Semana de História da UEM, realizada na semana passada.

O protocolo foi discutido, na sexta-feira (26), entre o vice-reitor Mário de Azevedo, que considerou o acordo muito positivo, e os representantes da universidade portuguesa. Eles foram acompanhados do diretor do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da UEM, Lúcio Tadeu Mota, da assessora do Escritório de Cooperação Internacional, Elza Kimura Grimshaw, e de Sandra Pelegrini. Também esteve presente a professora portuguesa Alexandra Campos.