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Sediado na UEM, Observatório das Metrópoles busca identificar o número de pessoas vivendo nas ruas da cidade

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A sexta edição da pesquisa “Pessoas em situação de rua em Maringá: desconstruindo a invisibilidade” teve início na noite de ontem (7). A iniciativa é realizada pelo Observatório das Metrópoles - Núcleo UEM/Maringá, em parceria com o Centro POP, serviço de atendimento à população de rua da Prefeitura de Maringá.

O estudo tem como objetivos identificar o número de pessoas em situação de rua na cidade e auxiliar a criação de políticas públicas para essa população.

As primeiras cinco edições da pesquisa ocorreram anualmente entre 2015 e 2019. Após suspensão durante a pandemia de Covid-19, o trabalho foi retomado neste ano com cerca de 50 pesquisadores, professores e estudantes de graduação e pós-graduação de diferentes cursos da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A coordenação é da professora Marina Silva Cunha, do Departamento de Economia da UEM.

Entrevistas

Os pesquisadores partiram a pé da Praça Raposo Tavares, na Zona 1, e dividiram-se em equipes para entrevistar a população em situação de rua de Maringá. Ao todo, o trajeto percorrido alcançou sete áreas diferentes da cidade.

A pesquisa continua até a próxima semana, com a visita dos pesquisadores a 22 instituições de acolhimento. A expectativa é de que os primeiros resultados sejam divulgados até o final deste mês.

Observatório das Metrópoles

O Observatório das Metrópoles é um Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) que trabalha com pesquisas e iniciativas sobre os desafios metropolitanos encontrados nas grandes aglomerações urbanas brasileiras. O grupo conta com mais de 400 pesquisadores, distribuídos nos 18 núcleos regionais da rede – entre eles, o de Maringá, sediado na UEM.

O Observatório das Metrópoles - Núcleo UEM/Maringá foi institucionalizado em 2005, vinculado ao Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH) da Universidade. Em 18 anos de existência, o núcleo tem desenvolvido inúmeros projetos, pesquisas e intervenções, junto ao poder público, no âmbito do desenvolvimento regional e metropolitano de Maringá.

Antes mesmo da oficialização, a Região Metropolitana de Maringá (RMM) já compunha a rede do Observatório, devido à inserção das professoras da UEM Celene Tonella e Ana Lúcia Rodrigues no órgão nacional. A professora Ana Lúcia, hoje vereadora de Maringá e coordenadora das cinco edições anteriores da pesquisa, também atuou como pesquisadora na noite desta terça-feira.