Patente concedida beneficia a área de ecologia; invenção pode ser utilizada na fabricação de baterias
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) recebeu mais uma concessão de carta patente, emitida no dia 6 deste mês pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A invenção intitulada “Processo para preparação de materiais porosos usando cinzas de folhas de bananeira como fonte de silício e aplicação em adsorção de gás CO2” propõe uma nova alternativa sustentável e econômica para reciclagem e reaproveitamento das cinzas da folha da bananeira.
O projeto é resultado de uma parceria entre a UEM e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e tem como responsáveis o professor do Departamento de Química (DQI/UEM), Eduardo Radovanovic, o doutor pelo Programa de Pós-Gradução em Química (PQU/UEM), Orlando Baron, a professora do Departamento de Engenharia Mecânica (DEM/UEM), Silvia Luciana Fávaro Rosa, o professor da UTFPR do câmpus de Apucarana, Murilo Pereira Moisés, e o professor do Departamento de Engenharia Química (DEQ/UEM), Pedro Augusto Arroyo.
Neste projeto, as cinzas da folha de bananeira, queimadas em dispositivos geradores de calor, são usadas como matéria-prima na produção de materiais zeolíticos porosos com alto valor agregado, com potencial uso no processo químico de adsorção de gás CO2, ou seja, no processo em que as partículas de gás carbônico ficam retidas na superfície de um sólido.
Além disso, diversas atividades industriais como fábricas de baterias, curtumes, usinas de álcool e açúcar, lavanderias industriais, indústrias químicas e petroquímicas, dentre outras serão beneficiadas com esse invento. Com o material preparado é possível a utilização das folhas da bananeira como combustível em equipamentos geradores de vapor de uma forma eficiente.
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Com esta concessão, a Universidade possui 62 patentes concedidas e aguarda a análise de outros 71 pedidos que estão sendo depositados juntos ao INPI.
*Texto redigido com a supervisão dos jornalistas da Assessoria de Comunicação Social (ASC)
