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Cinco estudantes das turmas de Altas Habilidades desenvolveram um modelo de aplicativo de igualdade de gênero

O colégio de Aplicação Pedagógica (CAP), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), alcançou a colocação de ouro na 2ª Olimpíada Brasileira de Tecnologia (OBT). Para a competição foram inscritos quatro times, formados por alunos do ensino fundamental das turmas de Altas Habilidades. O Time de Pensamento Social (TPS) conquistou o primeiro lugar ao desenvolver o modelo do aplicativo “TPM: seja quem você quer ser”, que ajuda na luta da violência contra a mulher e promove a igualdade de gênero. 

O resultado foi possível pelo empenho da professora da sala de recursos, Lucia Cristina Dalago Barreto, e da coordenadora do Programa de Altas Habilidades/Superdotação, Débora Cristina Curto da Costa, e dos alunos Andressa Beatriz Coelho Viana, Fernando Hoyos Figueira Uzelotto, Luiza Merlin Ferraz, Renato Granemann de Souza e Victor Pereira Justo.

A OBT tem o objetivo de aproximar a área de tecnologia da informação para estudantes e professores de escolas em todo o território nacional, mostrando-a como poderosa ferramenta, tanto na geração de soluções afetivas para a sociedade, quanto na inclusão e no desenvolvimento socioeconômico. 

Durante a disputa, os participantes foram desafiados a resolver problemas de matemática aplicada e lógica computacional, estudar e apresentar problemas presentes em suas comunidades locais, regionais ou nacionais associados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e prototipar soluções. Divididos em times, compostos por cinco alunos cada, as equipes formadas eram de matemática/técnica e social.

A equipe social ficou encarregada de produzir um vídeo envolvendo uma questão–problema, contemplando um ou mais ODS. Já a equipe de matemática ficou com a parte da resolução da prova de matemática. Os times classificados na prova de matemática foram convocados para próxima fase da olimpíada. Na segunda fase, as duas equipes se uniram para desenvolver o protótipo de um aplicativo que pudesse resolver o problema inicial proposto. 

Por ficarem com o ODS sobre igualdade de gênero, o TPS criou um protótipo para que as mulheres pudessem entender se estavam sofrendo algum tipo de violência. Com foco no empoderamento das mulheres, o aplicativo tem com base a Lei Maria da Penha e sua interface gráfica foi desenvolvida pelo programa FIGMA.

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Premiação foi online e o TPS conquistou a melhor colocação ouro

Segundo a coordenadora Débora Costa, “nós ficamos muito felizes e emocionadas ao ver que nossos alunos foram contemplados com medalha de ouro, além de premiações em dinheiro. E mais, atingiram a maior pontuação dentre todas as instituições inscritas na categoria, concorrendo, inclusive, com escolas da rede privada, o que nos deixou ainda mais orgulhosas”. 

Serviço: A live da premiação pode ser acessada neste link

 

*Texto redigido com a supervisão dos jornalistas da Assessoria de Comunicação Social (ASC)