Objetivo é reunir profissionais e acadêmicos para discutir sobre conhecimentos e perspectivas da saúde coletiva
O Departamento de Enfermagem (DEN), o Programa de Pós-graduação em Enfermagem (PSE), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em parceria com o Programa de Educação Tutorial (PET), o Grupo de Estudos e Pesquisas em Vigilância do HIV/Aids e da Tuberculose (GEPVHAT) e a Liga Acadêmica de Epidemiologia e Vigilância Epidemiológica (LAEVE), realiza até hoje (12), no auditório do bloco B33, no câmpus sede, o 9º Simpósio Internacional de Enfermagem (Sienf), com o tema “Vulnerabilidade no contexto da saúde coletiva: contribuições, desafios e perspectivas da enfermagem”. A abertura do evento contou com a presença da vice-reitora Gisele Mendes.
O objetivo do simpósio é reunir profissionais e acadêmicos da saúde, em especial da enfermagem, para discutir sobre conhecimentos, as experiências e as perspectivas da saúde coletiva e das práticas da enfermagem frente aos desafios no contexto mundial.
O público-alvo são alunos e professores do curso de Enfermagem da UEM e de outras instituições, profissionais da enfermagem do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), da 15ª Regional de Saúde do Paraná, da Secretaria Municipal de Saúde e de outros setores da saúde. O evento é presencial e gratuito e conta com a presença de palestrantes nacionais e internacionais, de forma presencial ou remota. Inscreveram-se para participar do simpósio 250 pessoas.
Para a professora adjunta do DEN/PPE/UEM, Gabriela Tavares Magnabosco, “sabe-se que a saúde é uma questão social, econômica e política e, acima de tudo, um direito humano fundamental. E temos consciência que vivemos num dos países mais desiguais de nosso planeta e que tem promovido historicamente a vulnerabilização de boa parte da população".
"O conhecimento e o debate sobre o tema, permite a identificação ampliada das necessidades em saúde, sabidamente marcada por estigma, exclusão social e medo, e permite compreender aspectos inerentes ao indivíduo e dos contextos que condicionam maior suscetibilidade à problemas de saúde e a doenças”, disse.
Magnabosco afirma que “a importância do papel da enfermagem nesta problemática tem sido amplamente difundida. Isso porque torna-se chave no processo de atenção e gestão do cuidado e das práticas em saúde, na medida em que se reconhece o indivíduo como parte integrante de um contexto, que influencia em suas condições físicas e psicológicas”.
Ela ressalta ainda "a necessidade de acolhermos as vulnerabilidades e dependências mútuas, para evitar estigmatizar e incapacitar sujeitos e grupos, mas instigar processos de enfrentamento e transformação. Essa inclusão e esse olhar não podem ser só um discurso, que não produza efeitos concretos. Para todas essas questões e inquietações, nós organizamos esse simpósio. Um momento para debatermos melhores práticas e alternativas para que não percamos de vista aquilo que é crucial: o direito fundamental de todos à saúde."
Desde o evento foi realizada uma homenagem à professora Magda Lúcia Félix de Oliveira, professora do Departamento de Enfermagem (DEN) desde o ano de 1987 e que ministrou aulas na graduação e pós-graduação na instituição.
Durante o evento foi realizada uma homenagem à professora do Departamento de Enfermagem (DEN), Magda Lúcia Félix de Oliveira, que ministrou aulas na graduação e pós-graduação desde o ano de 1987, e faleceu no fim do mês de março.