violencia mulher

Em 2017, quase 5.000 mulheres foram mortas no Brasil

Nesta quarta-feira (25), Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher, o Núcleo Maria da Penha (Numape) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) promove a live ‘Desafios do campo interdisciplinar na aplicabilidade da Lei Maria da Penha’.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e a Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), em publicação no periódico ‘Atlas da Violência’, houve um crescimento dos homicídios femininos no Brasil em 2017, com cerca de 13 assassinatos por dia, somando 4.936 mulheres mortas. Este foi o maior número registrado desde 2007.

Durante a década analisada pelo Atlas, de 2007a 2017, foi constatado um crescimento expressivo de 30,7% no número de homicídios de mulheres no país, sendo que o último ano da série registrou aumento de 6,3% em relação ao anterior.

O estudo também observou que a taxa de homicídios de mulheres não negras teve crescimento de 1,6%, enquanto a taxa de homicídios de mulheres negras cresceu 29,9%.

Para Isadora Vier, uma das organizadoras do evento, a live reforça a importância da perspectiva interdisciplinar no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra mulheres. “O tema será, portanto, o contexto da interdisciplinaridade na Lei Maria da Penha e os desafios para sua efetivação”, explica Vier.

A live será transmitida às 17h30, por meio da página do instagram do Numape.

 

Data marca a luta contra a Violência à Mulher

Em março de 1999, o dia 25 de novembro foi reconhecido pelas Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher. A data foi escolhida para lembrar as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana.