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Objetivo do encontro foi discutir hemofilia de uma forma mais leve

Sábado (25), de manhã, foi dia de falar de hemofilia, mas de um jeito descontraído. Cerca de 80 pessoas, entre pacientes, familiares, palestrantes e a equipe do Ambulatório de Hemoterapia do Hemocentro Regional de Maringá, ligado ao Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), foram até a Associação da Caixa Econômica, em Maringá.

“O objetivo foi promover uma interação entre os pacientes, além de desenvolver dinâmicas que ajudam no que chamamos de educação continuada do público envolvido com a hemofilia. A principal pauta do encontro foi a prevenção de complicações provocadas por doenças ligadas ao sangue”, explicou a enfermeira Loide Hirle, uma das organizadoras do evento.

A diretora do Hemocentro, Márcia Momesso esteve presente dando total apoio ao evento. Ela disse que foi “um prazer poder oferecer esse tipo de interação aos pacientes de Maringá e àqueles que vieram de fora. É sempre bom poder trocar experiências”.

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Um dos palestrantes foi o servidor público da Câmara Municipal de Belo Horizonte (MG), Milton Alves Ferreira, que coordena projetos de formação para cidadania, democracia e participação popular. Ele disse que “não se pode deixar de ser hemofílico, por ser uma condição genética. Mas podemos mudar a maneira como encara a doença e seu tratamento. Foi um prazer estar com vocês e poder compartilhar minhas histórias, a cidade, as pessoas e a receptividade do povo de Maringá”.

Eliane Kamura é mãe de dois rapazes hemofílicos, Fellipe e Sérgio. Eles não puderam ir ao evento, mas ela estava lá com o resto da família (foto abaixo, com a enfermeira Lóide, ao centro), e fez questão de agradecer a enfermeira Loide. “Obrigada por tudo, você é um anjo em nossas vidas. Obrigada por ser tão carinhosa e dedicada sem você tudo seria mais difícil”. Ela também mandou um recado para o palestrante: “Milton, obrigada por compartilhar sua historia, é muito importante saber que não estamos sozinhos nesta batalha”, completou.

depoimento de familiar

Como toda festa, o encontro não podia terminar sem um lanche, que foi oferecido pelo Hemocentro para todos os presentes. Estavam lá dando apoio ao evento a equipe de enfermagem do ambulatório de hemoterapia, Neuzilene Santos Verdi e Elizângela de Freitas Milistete. A Fatima Regina Pagan, que também faz parte do grupo, ficou na sede do Hemocentro para atender aos pacientes que procuraram o órgão no sábado. O grupo já está pensando na programação do próximo encontro.