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A visita teve o objetivo de avaliar as ações realizadas para resolver os problemas do pronto socorro do Hospital

O doutor Elísio Lopes, fiscal do Conselho Regional de Medicina do Paraná, esteve no Hospital Universitário de Maringá (HUM), durante toda manhã desta terça-feira (21). O objetivo foi avaliar as medidas tomadas pelo HUM, no sentido de resolver as pendências que levaram a um indicativo de interdição ética no Hospital.

Em 20 dezembro do ano passado, o pronto-socorro do HUM recebeu o indicativo devido ao um entendimento do Conselho de que o Hospital não contava com um número suficiente de profissionais médicos e de enfermagem para o preenchimento das escalas de trabalho, comprometendo a qualidade do serviço prestado. Foi dado um prazo de 120 dias para as adequações necessárias.

Em 17 de abril deste ano, embora tenha adotado diversas ações visando solucionar os problemas apontados pelo Conselho Regional de Medicina, a superintendente do HUM, Elisabete Kobayashi, pediu ao CRM prazo de mais 30 dias para garantir a solução dos problemas que levaram o Conselho a solicitar a interdição ética do Pronto Socorro do HUM. O conselheiro do CRM de Maringá, Márcio de Carvalho, reconheceu que o pedido de interdição ética foi feito em um momento de transição política no Hospital e no governo do Estado. Na avaliação dele, a solicitação de prorrogação do prazo era “pertinente".

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Nova avaliação – Nesta terça-feira, como agendado entre o HUM e o CRM, um fiscal do Conselho esteve no Hospital. A direção entregou diversos documentos ao representante do CRM, que também visitou o Pronto Atendimento da instituição e ouviu as chefias médicas. De posse destas informações, o doutor Lopes (na foto acima, com a superintendente do HUM) explicou “que vai elaborar um relatório e enviar o parecer à Plenária do CRM, na semana que vem”.

Segundo a doutora Elisabete Kobayashi, o Conselheiro afirmou que é necessário aguardar a decisão da Plenária para que seja definido um posicionamento em relação à interdição ética. “O fiscal já voltou à Curitiba e nós ficaremos esperando a decisão do Conselho. Segundo o doutor Lopes, o órgão vai nos avisar quando virá trazer um posicionamento definitivo em relação a essa questão”, concluiu a superintendente.