2019 04 24 Quarteto de Cordas 01

Por meio de ensaios abertos de música instrumental, UEM se faz presente na comunidade

Um dos papéis mais relevantes da universidade é estar em contato direto com a sociedade. Na área artística, especificamente a musical, esta proximidade ocorre de várias formas, uma delas é por meio do Quarteto Misto de Cordas da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Mensalmente, esse grupo de músicos promove ensaios gratuitos e abertos à comunidade, uma verdadeira “sinfonia” para os seletos ouvidos dos apreciadores de música instrumental.

O quarteto é composto pelos músicos e professores Jairo José Botelho Cavalcanti (violão), Marcos Watanabe de Godoy (violão), Roberto Aparecido Baldassi (violão) e Salomão Guarnieri (violino), da Divisão de Artes Plásticas e Cênicas da Diretoria de Cultura da UEM. Nesta semana, o violinista e os violonistas apresentaram-se ao público atendido pela Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati) da UEM.

 

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Apresentação de abril é acompanhada por participantes da Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati)

 

“Rosa” (“Tu és divina e graciosa / Estátua majestosa do amor”…), uma valsa de Pixinguinha, abriu o encontro, realizado na Sala do Coral do Bloco A-34, na quarta-feira (24). A canção foi tocada por Guarnieri e Godoy, que em seguida foram de “Vou vivendo”, um choro também de Pixinguinha. O repertório seguiu com a barroca “Lo qué vendrá”, pelas mãos de Cavalcanti e Baldassi, e outras obras. Eles demonstram talento em duos, mas também trios e, como o nome sugere, quarteto.

O Quarteto Misto de Cordas da UEM é um projeto de extensão que “atua em câmara nos espaços destinados a apresentações musicais da UEM e na extensão do seu câmpus, e nas salas de concertos e comunidades de Maringá e região”. Os ensaios abertos ocorrem sempre na última semana de cada mês, em dia e local definidos em cada oportunidade. Além de momento para a boa música, os professores abrem espaço para os ouvintes fazerem comentários e tirarem dúvidas. Desta vez, por exemplo, Guarnieri contou uma curiosidade para quem é leigo: o arco (popularmente chamado de “vara”) do violino tem crina de cavalo!