2019 04 11 Visita ACIM Reitor Julio Damasceno

 Instituições reúnem-se novamente; da esquerda: Tamanini, Soares, Dias Silva, Damasceno, Awada e Ferraz

A Reitoria da Universidade Estadual de Maringá (UEM), com apoio da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim) e da Noroeste Garantia, endereçou ofício ao governador do Estado do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, solicitando recursos, anteriormente garantidos, para a conclusão de obras paradas há seis anos nos câmpus e no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) – as mais antigas foram iniciadas no ano de 2008.

Hoje (11), para continuar a articulação para busca de verbas, reuniram-se no Gabinete da Reitoria, no Bloco Q-03 do câmpus sede: o reitor, Julio César Damasceno, o vice-reitor, Ricardo Dias Silva, o prefeito do câmpus de Maringá (PR), Carlos Augusto de Melo Tamanini, o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), Michel Felippe Soares, o segundo vice-presidente da Acim, Mohamad Ali Awada, e o presidente do Conselho de Administração da Noroeste Garantias, Carlos Ferraz. No mês passado, Damasceno esteve na Acim para expor a necessidade da liberação de crédito estadual.

“A UEM está no rol de prioridades do município e da região! Essas lideranças voluntariamente nos procuraram, estão dispostas a ajudar as causas da universidade e hoje estamos discutindo os próximos encaminhamentos”, resume o reitor. A expectativa de Damasceno é que em médio prazo as obras possam ser entregues. “A UEM tem uma grande importância para Maringá e toda a região, tanto na formação de pessoas como em desenvolvimento e pesquisa. Então, buscamos auxiliar a UEM na captação desses recursos junto ao governo do Estado”, compromete-se Soares, que pretende reunir-se com entidades da sociedade civil organizada e deputados estaduais do Paraná para alcançar o objetivo. O presidente da Acim acredita que a finalização das obras, em pausa desde 2013, trará mais desenvolvimento.

Entenda o caso

Em 30 de novembro de 2018, a então governadora paranaense, Cida Borghetti, havia liberado R$ 59,5 milhões dos cofres públicos, mas em 7 de janeiro Ratinho assinou o bloqueio deles. Do montante anteriormente liberado, R$ 2,5 milhões iriam para acabamento de obras na nova ala do HUM e na clínica odontológica; R$ 4 milhões para custeio da UEM; R$ 3 milhões para custeio do HUM; e R$ 50 milhões para as obras paralisadas, apontadas no Relatório de Acompanhamento de Obras, elaborado pela Prefeitura do Câmpus (PCU) da UEM.

As obras paradas são: reformas para acessibilidade; Bloco B-12, de Ciências Contábeis e Administração; Bloco C-90, de Engenharia de Produção, Engenharia de Alimentos, Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica; Bloco I-24, de História, Artes Cênicas, Artes Visuais e Comunicação e Multimeios; Bloco I-46, de Biologia e Biomedicina; Bloco J-90, do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas (Lepac); Bloco M-40, do Teatro com 1 mil lugares e do Centro de Eventos com capacidade para 600 pessoas; centro cirúrgico e bloco industrial do HUM.

Ainda de acordo com o relatório da PCU/UEM, já disponibilizado à Acim, à Noroeste Garantia, ao Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem) e ao governo do Estado, as obras que têm parte dos recursos, advindos de emendas federais, mas insuficientes para finalização, são: Bloco do Design em Cianorte (PR); Biblioteca e Centros Acadêmicos em Goioerê (PR); Bloco da Psicologia; Bloco da Diretoria de Material e Patrimônio (DMP).