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Instituição também está entre as 200 melhores do Brics; já, no indicador de qualidade IGC, apurado pelo MEC, a UEM é a 2ª estadual do Paraná

A Universidade de Maringá (UEM) é a 7ª melhor universidade estadual do Brasil e a 27ª do País, entre 61 instituições avaliadas, públicas e particulares, com destaque na avaliação de artigos publicados por pesquisadores da instituição. O levantamento é da Quacquareli Symonds World University, uma editora do Reino Unido, responsável por fazer a cada ano a classificação das universidades.

A pesquisa também aponta a UEM e as estaduais de Londrina (UEL), Ponta Grossa (UEPG) e a do Oeste do Paraná (Unioeste) entre as 200 melhores instituições do Brics, o bloco comercial que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Neste caso, o levantamento da Quacquareli Symonds World University envolveu 400 universidades.

A pesquisa inclui indicadores específicos, como professores com PhD, reputação acadêmica, reputação do empregador, artigos publicados por pesquisadores da instituição, empregabilidade, citações por artigos, professores e estudantes internacionais em programas de graduação e pós-graduação, além de funcionários com graduação e pós-graduação

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) se mantém como a melhor do Paraná, além de ser a quinta melhor estadual e a 22ª do Brasil, entre públicas e particulares. 

No indicador que avalia a relação entre professor e aluno, a Universidade Estadual de Ponta Grosa (UEPG) ocupa o 32º lugar. Já, no ranking internacional a instituição ficou entre a posição 191ª e 200ª e entre as estaduais brasileiras aparece como a 9ª melhor.

A Unioeste ganhou 20 posições e agora figura entre as 170 melhores instituições de ensino avaliadas. Na relação de docentes que possuem PhD, a Unioeste está em 27ª lugar, além de se classificar com a 6ª melhor estadual do Brasil.

Inep

Nos demais indicadores de qualidade que compõem a nota do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2016, divulgados, nesta semana, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a UEM obteve o conceito 4 no IGC (Índice Geral de Cursos) e o conceito 4 para  10 dos 11 dos cursos de bacharelados avaliados para a formação do CPC (Conceito Preliminar de Curso).

Ainda sobre o IGC, a UEM é a 2ª melhor avaliada entre as 11 instituições de ensino superior (IES) estaduais, atrás da UEL (1ª), e a 3ª do Paraná entre as 16 instituições de ensino superior localizadas no Estado, atrás apenas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da UEL.

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Ligado ao Ministério da Educação (MEC), o Inep avaliou no CPC os bacharelados nas grandes áreas de saúde, ciências agrárias e áreas afins e os cursos tecnológicos relacionados às áreas de ambiente e saúde, produção alimentícia, recursos naturais, militar e segurança. Ao todo, esse universo representou 18 áreas de avaliação, 4.300 cursos e 195.757 participantes no Exame.   

Os cursos avaliados na UEM foram os de agronomia (Maringá), agronomia (Umuarama), biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, medicina, medicina veterinária, odontologia, serviço social e zootecnia. Com exceção do curso de zootecnia, com nota 3, os demais alcançaram o conceito 4, numa escala de 1 a 5. 

O Conceito Preliminar de Curso (CPC) é um indicador de qualidade que avalia os cursos de graduação. O cálculo e divulgação ocorrem no ano seguinte ao da realização do Enade, com base na avaliação de desempenho de estudantes, no valor agregado pelo processo formativo e em insumos referentes às condições de oferta – corpo docente, infraestrutura e recursos didático-pedagógicos.

O Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) é calculado anualmente e leva em conta, entre outros aspectos, a média dos CPCs do último triênio, relativos aos cursos avaliados da instituição, ponderada pelo número de matrículas em cada um dos cursos computados.