CRG

Curso, que  passará a ser chamado de Licenciatura em Ciências Naturais, já formou mais de 300 profissionais

Estudantes e professores de Licenciatura Plena em Ciências, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em Goioerê, fizeram, no último sábado (23), uma manifestação nas ruas da cidade para divulgar a importância do curso e o evento teve a cobertura da mídia local.

Com a sistematização da disciplina de Ciências Naturais, no Brasil, ocorreram iniciativas de formação de professores para essa área de conhecimento condizente à novas necessidades educativas. 

Neste contexto, surge o empenho da UEM, no Câmpus Regional de Goioerê (CRG), que passou a oferecer, em 1992, o curso de Licenciatura Plena em Ciências (LPC), com a proposta de representar avanços teórico-metodológicos que permeassem a integração curricular e a interdisciplinaridade.

O curso significou um movimento em prol do ensino de Ciências. Foram muitas as iniciativas para a criação desta graduação, como o do Centro de Ciências do Paraná, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e a disponibilidade da UEM, que ofereceu o acesso à extensão universitária. À época, ocorreu a participação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Núcleo Interdisciplinar para Melhoria do Ensino de Ciências, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

Dessas iniciativas, resultou o surgimento do Núcleo de Desenvolvimento Regional de Goioerê, que criou o CRG/UEM, além da proposta de oferecer o curso da LPC, com assessoramento de professores da Unicamp e do educador Paulo Freire.

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Um dos propósitos da LPC foi a valorização dos acadêmicos para atuarem como agentes de transformação social, por meio de uma relação dialógica entre os diferentes campos do conhecimento. O projeto procurou atender à formação humana que incorporasse o compromisso de preparar professores de Ciências Naturais, subsidiados pela integração curricular.

O curso já formou, nestes 25 anos, 357 profissionais. Uma pesquisa encaminhada no início de 2017 constatou que a grande maioria destes profissionais vem atuando na rede de ensino, seja com vínculo municipal, estadual ou mesmo federal na educação básica e em cursos de graduação e pós-graduação.

A formação de professores de Ciências Naturais se faz necessária em um contexto que demanda, cada vez mais, por pessoas que estejam comprometidas com a formação humana.