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O ranking, divulgado nesta quinta-feira (20), considera treze indicadores de desempenho, agrupados em cinco áreas: ensino, pesquisa; citações, visão internacional e transferência de tecnologia

A UEM aparece mais uma vez com destaque no ranking do instituto britânico Times Higher Education, que classifica as melhores universidades de todo o mundo, com recorte para as instituições latino-americanas. Entre as universidades estaduais brasileiras a UEM aparece em sexto lugar.

O ranking, que foi divulgado, nesta quinta-feira (20), considera treze indicadores de desempenho, agrupados em cinco áreas, que são ensino, pesquisa; citações, visão internacional e transferência de tecnologia.

O reitor em exercício da UEM, Julio Damasceno, fala da importância de a UEM se manter no ranking do instituto britânico, que é reconhecido e de grande respeitabilidade, principalmente porque avalia as áreas que são fundamentais dentro da missão da universidade, abrangendo a excelência do ensino e pesquisa e a reputação global da instituição. 

No caso do ensino, a avaliação leva em conta o ambiente de aprendizagem. No campo da pesquisa, o ranking se basea no volume da produção científica e na reputação acadêmica. Já quanto à citação é considerada a influência da pesquisa e, na questão da visibilidade o peso é para o fator da perspectiva internacional da instituição avaliada.

Ao ocupar a sexta posição entre as universidades estaduais brasileiras, a UEM fica atrás somente da Universidade de Campinas (Unicamp), da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual Paulista (UNESP), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Na comparação com o ano anterior, a UEM caiu algumas posições entre as grandes da América Latina. Julio Damasceno diz que isso não deve ser motivo de preocupação, até porque em uma avaliação desse porte os critérios são dinâmicos e a própria readequação de metodologia acaba refletindo na pontuação final. 

Além disso, Damasceno lembra que este ano novas universidades participaram do ranking. Na tabela da América Latina estão 81 instituições, ou seja, 50 a mais do que no ano passado. Das 81 universidades, 32 são brasileiras, 17 chilenas, 13 mexicanas, 11 colombianas, três venezuelanas, duas argentinas, duas equatorianas e uma costa-riquenha. 

Damasceno reforça o fato de a UEM se manter bem colocada no ranking do Times Higher Education, considerando que muitas instituições de respeito não são incluídas nele. Segundo ele, são vários os critérios de exclusão. “Se não há ensino de graduação ou se o resultado da pesquisa é de menos de 200 publicações entre 2011 e 2015, a instituição não estará na lista”, exemplica Damasceno.