O Hospital Universitário de Maringá integra a Rede Nacional de Pesquisa Clínica, criada pelo Ministério da Saúde pela Portaria Nº 794, do dia 13 deste mês. Segundo a Anvisa a pesquisa clínica é qualquer investigação em seres humanos, objetivando descobrir ou verificar os efeitos farmacodinâmicos, farmacológicos, clínicos e/ou outros efeitos de produto(s) e/ou identificar reações adversas ao produto(s) em investigação com o objetivo de averiguar sua segurança e/ou eficácia. Fazem parte da rede 32 hospitais e institutos, com os objetivos de desenvolver todas as fases de ensaios clínicos de medicamentos, produtos, procedimentos, equipamentos e dispositivos para diagnósticos em seres humanos, de acordo com os requisitos éticos nacionais e internacionais; capacitar recursos humanos em pesquisa clínica; instituir e coordenar as sub-redes de Pesquisa Clínica em Hospitais de Ensino.

Na UEM, a iniciativa vai estar integrada ao Núcleo de Pesquisa Clínica e Bioequivalência. O setor está sendo estruturado e equipado junto ao HU. Segundo o coordenador Sérgio Yamada, projetos solicitando equipamentos já foram enviados para órgãos de fomento. O professor explica que atividades de pesquisa clínica já vinham sendo desenvolvidas na UEM de forma individual e que agora poderão ser aglutinadas no setor. Além disso, o objetivo da RNPC é o desenvolvimento de projetos em parceria com as outras instituições que a compõem. Entre os projetos em fase de implementação pela rede, a UEM deverá participar de projetos em parceria com a Unesp de Botucatu, o Hospital do Coração (Hcor) de São Paulo e o Instituto Osvaldo Cruz (Manguinhos).

Yamada relata que a rede foi oficializada agora, porém seu início foi em 2005, com 19 instituições participantes, e foi ampliada em 2009, quando o HU ingressou nela. Tanto a estrutura já existente quanto a participação em projetos financiados pelo Ministério, como os do professor Nelson Nardo Junior na linha Obesidade, favoreceram o ingresso da UEM na RNPC.

A Rede possui um Comitê Gestor, a cargo do Ministério da Saúde, que é responsável por estabelecer diretrizes e políticas relativas à realização de pesquisa clínica; definir critérios para admissão e exclusão de unidades na rede; entre outros.