A Administração Central da Universidade Estadual de Maringá entregou novos laboratórios de informática nesta quarta-feira de manhã (28), equipados com recursos do Programa Universidade em Movimento, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná. A UEM foi a instituição que teve mais recursos aprovados para compra de computadores. Com os R$ 14 milhões, adquiriu 1.620 computadores. Desde o ano passado, os espaços estão sendo adequados para se transformarem em laboratórios de informática destinados aos cursos de graduação. Desta vez, foram entregues os de Filosofia, Letras, Geografia e Música, todos ligados ao Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH). Às 16 horas, será a vez do laboratório da Diretoria de Recursos Humanos.

O reitor Décio Sperandio destacou que as solenidades não eram inaugurações, mas o registro de que a UEM está honrando o compromisso de destinar os equipamentos para a graduação. Ressaltou que a Instituição conseguiu mais recursos porque estava preparada, com projetos prontos, por isso, a importância de elaborá-los mesmo em época de vacas magras. Lembra que a cerimônia representava um ato de valorização da graduação. Comentou que algumas universidades até pensaram em dispensar os computadores por falta de espaço físico, mas que a UEM confiou na sua capacidade de fazer arranjos para tornar isso uma realidade. Considerada a melhor universidade do Paraná em 2008 e 2009, a UEM obteve esses indicadores de excelência, segundo Sperandio, graças às condições de infraestrutura, aspectos didático-pedagógicos, desempenho dos alunos nos exames como Enade, titulação do corpo docente, conceito da pós-graduação, enfim a todo um conjunto.

O diretor do CCH, Lúcio Tadeu Mota, citou que a internet é imprescindível aos cursos para acessar bases de dados disponíveis na rede. Comentou que o laboratório de Letras é um dos mais modernos do Paraná, com tecnologias novas de ensino e aprendizagem; que e impossível pensar em geoprocessamento sem ferramentas da computação; que é preciso avançar em termos de softwares específicos; e que o CCH não se esqueceu de projetos da Música, como o isolamento de ambiente e o complexo de música.

Para o chefe do Departamento de Filosofia, José Antônio Martins, o laboratório ajudará tanto aos acadêmicos como às disciplinas e é um instrumento para produção do saber. O chefe do Departamento de Letras, Aécio Flávio de Carvalho, informou que o curso adquiriu um importante software a um custo de R$ 14 mil. O chefe do Departamento de Geografia, Manoel Luiz dos Santos, citou que o DGE conta com mais um laboratório de informática por meio de um outro projeto. Já o chefe-adjunto do Departamento de Música, Rael Gimenes Toffolo, destacou que isso é mais uma conquista da universidade, que ele vê crescer num ritmo forte, e que servirá para atender às necessidades do curso, realização de projetos, estágio em educação musical e ampliação do campo de pesquisa e relação com a comunidade.