O reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Décio Sperandio, e o prefeito de Marialva, Edgar Silvestre, participaram, ontem (5) à tarde, do lançamento do Programas de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), de Marilava. A solenidade foi realizada no auditório da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico, localizada no câmpus-sede da UEM. No final de 2008, a UEM concorreu em um edital do Ministério da Saúde para a criação de dois PET-Saúde, em parceria com as secretarias de Saúde de Marialva e Maringá. Ontem, o projeto de Marialva começou suas atividades oficialmente, sob a coordenação do professor André Gasparetto, do Departamento de Odontologia (DOD). 

Segundo Gasparetto, há cinco anos o curso de Odontologia vem oportunizando estágio aos alunos da UEM, por meio de um convênio com a Secretaria de Saúde de Marialva. Porém, com o PET, será possível ampliar o atendimento da população a outras áreas, como Medicina, Educação Física, Psicologia e Farmácia. Vale salientar que, embora use a mesma sigla do tradicional Programa de Educação Tutorial, do MEC, o PET-Saúde não possui nenhum vínculo ou semelhança com o mesmo. “No nosso caso, por exemplo, é possível oferecer bolsas não só aos alunos, mas também aos técnicos do município”, informou Gasparetto. Trata-se, enfim, de um projeto que está começando e terá a duração de um ano. Posteriormente, o PET-Saúde será avaliado e será discutida sua continuidade.

O prefeito de Marialva agradeceu o empenho do professor André Gasparetto na implementação do projeto e aproveitou a oportunidade para solicitar ao reitor Décio Sperandio que seja formada uma comissão para estudar a viabilidade da instalação de um câmpus da UEM, na cidade vizinha. Edgar Silvestre disse, ainda, que vai acompanhar de perto os estudos para a criação uma escola técnica naquela cidade.

 O reitor da UEM lembrou que a universidade vem sendo criticada frequentemente por estar distante da realidade do mundo do trabalho. “Porém, quando vemos projetos como esse, temos a certeza de que essa não é uma crítica justa. Afinal, projetos como o PET representam uma oportunidade para que os alunos possam desenvolver suas técnicas e seu potencial humano, social e cultural, mas também, representam uma ajuda muito importante no atendimento à população carente, apóiam aqueles que precisam de atenção. Estamos chegando cada vez mais perto do cidadão. Mas é preciso deixar claro que isso só acontece quando surgem parceiros, como a prefeitura de Marialva”, completou.