Nelson Gasparetto e sua orientandaA Revista Brasileira de Geomorfologia publicou um trabalho que traça o panorama da geomorfologia brasileira entre os anos de 2001 e 2005. A base do trabalho foi a análise dos artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais, durante esse período, e que, segundo apresentam os autores, “indicam a existência de centros de excelência nacional em algumas das especialidades da geomorfologia”.O Paraná e a Universidade Estadual de Maringá são destaques nesse estudo dentro da área de geomorfologia fluvial, a temática que concentrou mais artigos em um percentual de 25,6%.

O Estado aparece como o terceiro maior produtor de artigos nessa área, que em índices percentuais significa 18,6%. Ficou atrás de São Paulo (39,6%) e RJ (23,3%). Em termos de centros de excelência, a produção da UEM fica atrás somente da Universidade Federal do Rio de Janeiro, cujo volume de artigos somam 20,9%. Com 11,6%, a UEM se iguala com a Unesp e Universidade de Guarulhos.

Todos esses dados se referem a produção nacional, os números da produção internacional também colocam a UEM em destaque. A temática  geomorfologia fluvial continua sendo alvo do maior volume de produção (50%) e o Paraná aparece em segundo lugar, com uma porcentagem de 20,8%, atrás somente de Goiás, cuja produção é 25%. Interessante ressaltar que a totalidade da produção do Paraná está concentrada na UEM, onde quem responde pela realização desses trabalhos é o Gema (Grupo de Estudos Multidisciplinares do Ambiente). Fundado em 1987, um dos grandes méritos do Gema, segundo seu coordenador, o professor Nelson Lovatto Gasparetto, é a formação de recursos humanos. “Muitos dos nossos ex-alunos, são pesquisadores de outras universidades brasileiras”, afirma. O artigo publicado pela Revista Brasileira de Geomorfologia foi escrito por André Augusto Rodrigues Salgado e Joseane Biazini, da Universidade Federal de Minas Gerais e Sebastian Hennig, da Leipzig Universität, na Alemanha.